

ELISA VENTURA
Educação, Terapia e Pesquisa
Neurobiologia . Biopsicologia . Biofísica
Fisiologia Vibracional
NEB
Neurociência Emocional Biossistêmica
O processo de compreensão, investigação e integração de conhecimentos teve início em dezembro de 2008, quando comecei a praticar meditação – um reflexo de um desejo profundo de me espiritualizar. No entanto, com uma mente fortemente lógica e "ocidental", não consegui me limitar a uma única linha filosófica ou religiosa e, ao longo do percurso, percebi que a espiritualidade pode ser vivenciada como um processo laico, sem necessariamente estar vinculada a uma doutrina específica.

O termo Neurociência Emocional Biossistêmica, utilizado em meus postulados desde dezembro de 2022, representa uma abordagem integrada e transdisciplinar. Essa perspectiva une diferentes campos do saber, oferecendo uma visão psico-físico-químico-biológica que busca compreender a Natureza Humana e sua Potencialidade de forma ampla e integrada.
Na prática, trata-se de incluir o eletromagnetismo e seus processos sistêmicos na compreensão da fisiologia humana, assim como conceber a psique dentro da biofísica – reconhecendo-a como uma manifestação ondulatória com uma imensa capacidade de conexão. Além disso, amplia-se a visão científica sobre a própria Natureza, reconhecendo-a como um sistema inteligente e dinâmico, cujas relações biossistêmicas interagem continuamente com o sistema nervoso, as emoções e a cognição, influenciando diretamente a experiência humana.

Entendo o caminho da expansão da consciência como um retorno à Natureza e à própria potencialidade humana, em conexão consciente com a Origem. Na experiência dessa expansão, percebo modificações expressivas na forma como compreendo e interajo com o mundo, minhas relações, minhas atividades diárias e minha espiritualidade – incluindo minha relação com aquilo que entendo ser divino. Nesse estado ampliado, sinto e percebo uma ligação profunda com o Amor, que compreendo como uma energia primordial eletromagnética – o ELF (Electromagnetic Love Flow) –, nomenclatura que utilizo em meus postulados para descrever esse fluxo responsável por gerar a vida, conectar os seres e proporcionar a sensação de pertencimento. Essa conexão consciente e eletromagnética abre possibilidades para a biocomunicação com a Inteligência Amorosa Ecossistêmica.
A Natureza é Inteligente, Amorosa e Responsiva.
A consciência expandida torna-se, assim, um ponto central e um objeto de investigação científica, pois representa um estado psico-mental-espiritual capaz de ampliar a percepção e favorecer uma conexão íntima com a inteligência sistêmica da Natureza. Esse estado é essencial para compreender e acessar o caminho natural para a potencialidade plena.
O que chamou a atenção da minha mentalidade lógica, analítica e investigativa foi o fato de que a expansão da consciência também gera modificações de ordem orgânica. O organismo de um indivíduo em estado de consciência expandida apresenta alterações específicas, além da ativação de funções orgânicas anteriormente inativas. Essas alterações podem ser observadas no fluxo hormonal, no sistema nervoso, nas redes neurais, no estado emocional, nas percepções sensoriais, no sistema imunológico, entre outros. Contudo, destaca-se especialmente a ativação do que denomino em meus postulados como Sistema Regenerativo – um conjunto de processos orgânicos de função restaurativa, com impacto abrangente e integral no corpo.
Observa-se, ainda, que tais modificações não se limitam ao organismo individual, mas parecem influenciar o meio em que o ser está inserido, sugerindo um fluxo contínuo de interação entre os sistemas biológicos, influenciando o estado emocional de outras pessoas e, potencialmente, até seus processos orgânicos.
Essa é a ponta do novelo para as investigações em Neurociência Emocional Biossistêmica, também chamada de Neurociência Biopsicossistêmica.
Há muitas coisas novas a serem abordadas, descobertas e aprofundadas dentro deste foco de estudos. É um postulado. Ouso trazer algumas nomenclaturas ainda não utilizadas pela comunidade científica. Porém, pode-se dizer que a maioria dos pontos estudados são bem antigos. Alguns foram abandonados, outros ignorados, muitos descartados propositalmente, e outros ainda, bem conhecidos, não foram vistos por aquele determinado ângulo, cumprindo aquele determinado papel no organismo. É o minucioso trabalho de ligá-los para entender a figura.
Meus estudos e postulados estão em estágio avançado, desenvolvidos de forma independente, sem incentivo ou financiamento institucional até o momento. Desde março de 2024, porém, essa linha de investigação teve seu início formal no Instituto Federal do Sul de Minas, sob o título Neurobiologia Aplicada à Potencialidade Humana e ao Processo de Aprendizado. No ambiente acadêmico, este início implica começar praticamente do zero, cumprindo as etapas metodológicas exigidas pela ciência convencional. Assim, enquanto minha pesquisa independente avança em ritmo acelerado, o trabalho acadêmico precisa trilhar um caminho mais formal e gradual para consolidar essas descobertas no cenário científico.
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Acredito que, com o tempo, esse campo de estudo ganhará espaço em Universidades e Institutos de Pesquisa. Entretanto, nada impede que uma alma iluminada e próspera tenha interesse em financiar este promissor postulado desde já. Ter recursos para me dedicar integralmente à pesquisa tornaria o processo infinitamente mais fluido e ágil.
O que sempre me moveu, e move incondicionalmente, é a vontade de cumprir o meu papel: compartilhar aquilo que aprendo, descubro e experimento. Além disso, vejo claramente a importância deste conhecimento para o atual momento da humanidade.
A relevância desse trabalho está nos impactos que ele pode gerar, especialmente no fortalecimento de novos embasamentos para a Educação Emocional. Compreender a interação entre a psique, o corpo e os campos eletromagnéticos oferece possibilidades concretas para promover a sanidade emocional, algo essencial para todos – mas, sobretudo, para crianças, jovens, mães e cuidadores, que enfrentam as demandas de um mundo em constante transformação.

A busca por compreender a interação entre ciência e espiritualidade é um desafio antigo e, até hoje, não plenamente alcançado. No entanto, acredito que uma visão científica unificada e ampliada pode revelar, com clareza, a Potencialidade Humana e a ação da Natureza em nós. Essa abordagem tem o potencial de abrir novos caminhos de compreensão, mais acessíveis a todos, independentemente de crenças ou tradições.
Se o indivíduo for capaz de estabelecer um diálogo sensível com a Natureza, por meio de uma mentalidade ecossistêmica, já teremos dado um passo significativo – e urgente – para a evolução do entendimento humano.
Para o desenvolvimento dessa mentalidade, é fundamental um acolhimento diferenciado durante a primeira infância, embasado na investigação do comportamento orgânico, psico-físico-químico-biológico. Esse processo deve estimular a convivência direta com a Natureza, explorando as capacidades sensoriais, cognitivas e a biocomunicação intuitiva.
As primeiras redes neurais básicas, assim como o processo de mielinização e o acolhimento das emoções primordiais, demonstram comportamentos distintos quando a consciência permanece conectada à sua origem. Nesse ponto crítico do desenvolvimento, há uma bifurcação essencial: por um lado, o indivíduo que é acolhido de forma integral desenvolve suas habilidades e dons de maneira plena; por outro, a ausência desse acolhimento pode gerar sucessivas experiências traumáticas que, ao longo da vida, o desconectam cada vez mais de si mesmo e do ambiente ao seu redor.
Tudo acontece na primeira infância! Por isso, a Educação Emocional é de suma importância. A capacidade de SENTIR precisa ser acolhida com a mesma atenção dedicada à capacidade de PENSAR – e, para ser acolhida, precisa primeiro ser compreendida.
Há muitas manifestações importantes envolvendo a capacidade de SENTIR que vão além de uma análise psicológica sobre expressões emocionais, temperamentos, personalidades e vínculos sentimentais. Apesar dos grandes avanços trazidos pelos estudos da neurociência atual, como disse anteriormente, é necessário unir as ciências em uma perspectiva psico-físico-químico-biológica, em prol de uma visão integral da Natureza Humana e sua Potencialidade.
Quando se busca o olhar científico da física por trás das atividades mentais – do SENTIR e do PENSAR – observa-se um campo eletromagnético de enorme potência, responsável pelo poder de CONEXÃO e pelo abastecimento e troca de INFORMAÇÕES.
O SENTIR é a nossa capacidade conectiva primordial! É necessária uma investigação detalhada sobre todas as funções e os impactos dessa habilidade natural para uma compreensão profunda do desenvolvimento pleno do indivíduo, incluindo o sexto sentido, a intuição e a biocomunicação. A glândula pineal deve ser estudada em todas as suas funcionalidades, hormônios, sistemas que a envolvem, assim como sua inter-relação biossistêmica. Pode-se afirmar que não há nada de metafísico nisso. O que há, é física!
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É incrível como, há anos, a comunicação tecnológica que usamos no dia a dia faz uso do eletromagnetismo para estabelecer conexões e trocar informações – celulares, computadores, satélites, etc. – e, quando se trata de nós, mal sabemos ou lembramos que temos um campo eletromagnético. Não entendemos quase nada sobre energia e ainda abordamos tudo como mágico e místico, enquanto o efeito montanha-russa das emoções é tratado com um leque de patologias, cada hora com um nome diferente. É muito triste. Pode acreditar, estamos pagando um preço altíssimo por esse DESconhecimento.

A biocomunicação – também eletromagnética – carrega informações valiosas para a sobrevivência e o desenvolvimento do ser, tanto individual quanto coletivamente. Essas informações são reconhecidas de forma orgânica e psíquica, estabelecendo uma conexão harmoniosa com o ecossistema e contribuindo para a evolução do planeta como um todo. Não é novidade que os seres vivos, da mesma espécie ou não, “compreendem-se” por meio de percepções sensoriais não-verbais, instintivas e intuitivas, em diálogo constante com a Inteligência Sistêmica da Natureza.
No caso dos seres humanos, à medida que a consciência se afasta da Natureza e de seu convívio, a biocomunicação escapa da percepção mental e sensorial, limitando o acesso a essas informações essenciais.
Em relação à sobrevivência, perde-se o contato com percepções instintivas fundamentais, como direcionamentos, necessidades relacionadas à saúde e à cura, alimentação adequada aos ciclos naturais e recuperação da energia vital – além de alertas sobre perigos iminentes.
Um exemplo claro dessa sensibilidade pode ser observado no tsunami de 2004, quando animais silvestres fugiram da área afetada horas antes da onda gigante atingir a costa. Infelizmente, a maioria dos seres humanos não compartilhou dessa percepção.
No que diz respeito ao desenvolvimento, essa desconexão compromete a capacidade intuitiva de acessar dons e habilidades, criatividade, imaginação e discernimento. Esses estados psíquicos são essenciais à formação das redes neurais básicas, que sustentam o bem-estar emocional e cognitivo ao longo da vida. Sem essa conexão, perdem-se percepções que orientam o sentido de propósito, a ética, a capacidade de estabelecer vínculos saudáveis e a sensação de pertencimento.
Os impactos dessa desconexão são evidentes em crianças e adolescentes – muitas vezes persistindo na vida adulta – em quadros de depressão, apatia, ansiedade e pensamentos acelerados ou obsessivos. Essas alterações emocionais e cognitivas podem abrir caminho para uma série de patologias.
Esses estudos têm como objetivo elucidar o funcionamento integrado do corpo e da mente, explorando suas facetas naturais. Quando unimos diversas áreas do conhecimento – especialmente a física e o eletromagnetismo – percebemos que as experiências humanas consideradas místicas, espirituais ou expansivas também refletem uma conexão eletromagnética entre a consciência individual e a Inteligência Amorosa da Natureza. Longe de reduzir a profundidade dessas vivências a meros fenômenos físicos, essa perspectiva nos permite ampliar o entendimento sobre suas causas e efeitos, revelando que essa conexão promove alterações orgânicas e mentais benéficas, com potencial regenerativo.
E aqui está um ponto crucial: o inverso também é verdadeiro. Alterações orgânicas ou mentais nocivas podem bloquear essa conexão natural, limitando a percepção intuitiva e a capacidade de acessar a própria potencialidade.
Atualmente, o controle do comportamento humano não se dá mais pela força explícita, como no passado. Hoje, ele ocorre de maneira sutil e inconsciente, por meio de manipulações mentais e orgânicas. A sociedade é constantemente estimulada à discórdia, ao medo e à luta pela sobrevivência. O consumo de toxinas e a superestimulação sensorial afetam diretamente os sistemas nervoso, límbico, digestório e imunológico, corrompendo a capacidade perceptiva e aumentando a vulnerabilidade a influências externas.
Neste cenário, muitos são aprisionados em ciclos de prazer imediato, vícios e distrações, tornando-se incapazes de perceber a estrutura invisível que limita suas escolhas. O comportamento humano, sob esse modelo, gira em torno de um caminho único, disfarçado de diferentes possibilidades – uma espécie de “roda de hamster” que perpetua a alienação e a dependência.
Aqui reside o maior desafio: reconhecer o que nos afasta de nossa Potencialidade Inata e nos propormos a recuperá-la. Esse resgate não se trata de mudar o mundo a partir do mesmo paradigma, mas de expandir a consciência para acessar novas perspectivas.
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O objetivo destes estudos não é reformar sistemas externos. É oferecer a você a possibilidade de uma escolha consciente e individual sobre como deseja viver.
É um convite para resgatar seu poder de percepção – e, a partir daí, discernir, criar novas possibilidades e cultivar um mundo mais amoroso, livre e conectado ao planeta.
Mais do que nunca, precisamos acolher e preservar a capacidade perceptiva, criativa e conectiva natural das crianças, para que cresçam com saúde, alegria e um senso de pertencimento genuíno.
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A Natureza está, constantemente, nos convidando a voltar para casa.
PESQUISA CIENTÍFICA
Neurobiologia Aplicada à Potencialidade Humana e ao Processo de Aprendizado
INSTITUTO FEDERAL SUL DE MINAS
campus Poços de Caldas
O projeto, em desenvolvimento desde julho/2024, investiga como a neurobiologia aplicada pode contribuir para o desenvolvimento da potencialidade humana e a melhoria do processo de aprendizado. Estudos preliminares indicam que o ambiente natural desempenha papel essencial no bem-estar e na evolução das capacidades cognitivas e emocionais dos indivíduos. Além disso, evidencia-se a necessidade de levar os conhecimentos neurocientíficos para a prática da licenciatura, combatendo neuromitos e promovendo uma educação também fundamentada na fisiologia, visto que é um processo endócrino e exócrino. Após uma revisão bibliográfica aprofundada realizada nos primeiros seis meses do projeto, foram definidas duas frentes de pesquisa: "A Neurociência Aplicada ao Ensino na Formação de Licenciatura" e "A Comunicação entre a Natureza e o Sistema Nervoso". Os resultados esperados incluem a publicação de artigos científicos, a participação em congressos e seminários para disseminação dos achados da pesquisa e o incentivo à ampliação de conteúdos embasados em neurociência nos cursos de licenciatura.
